Podemos diagnosticar a tomada de decisão dentro das empresas ou em nosso cotidiano analisando quatro aspectos, conforme o gráfico abaixo.
Quando se têm processos manuais e uma mentalidade analógica, a tomada de decisão se baseia no feeling. Feeling não é o mesmo que criatividade; é um sentimento que, embora útil em muitas situações da vida e não deva ser desconsiderado, nem sempre é assertivo em tomadas de decisões. Ele não é útil quando precisamos racionalizar um problema. Por ser baseado em sentimentos, o feeling não é muito confiável. No livro O Animal Social, Elliot Aronson exemplifica como nossa memória muitas vezes é mais influenciada pelos sentimentos associados a um evento do que pelos fatos objetivos do que realmente aconteceu.
Por outro lado, quando possuímos processos automatizados, mas mantemos uma mentalidade analógica, corremos o risco de sofrer o efeito de “infoxication”, onde se tem muita informação, mas não se sabe como utilizá-la. Nesse cenário, todas as ferramentas e recursos estão disponíveis, mas não são bem aproveitados, o que pode gerar situações de estresse.
A situação começa a melhorar quando ainda se têm processos manuais, mas guiados por uma mentalidade digital. Neste estágio, podemos dizer que as decisões são "inspiradas por dados" (data-inspired). Nesse ponto, já se faz uso de alguns relatórios eventuais, embora não estruturados. Há consulta aos dados, mas ela não é constante, e, em momentos de pressão, ainda se recorre ao feeling.
O estado da arte é alcançado quando temos uma mentalidade digital alinhada com processos automatizados. Nesse estágio, a empresa ou o indivíduo pode se considerar data-driven, onde as decisões são verdadeiramente orientadas por dados.
Em qual posição do infográfico abaixo, sua empresa se encontra?
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